Conviver significa viver em comum.
A família, então seria a nossa primeira forma de convívio.
E como estamos vendo a família nos dias de hoje?
Não estou me referindo aquela linda e maravilhosa, que falamos publicamente, mas "aquela" que nos queixamos em particular, e que enche os consultórios terapêuticos.
Aquelas célebres frases: Porque o meu pai....porque a minha mãe.....porque o meu filho....mas a minha mulher.....
Não precisamos ir muito longe. Coloquem dentro de uma casa, cinco ou seis pessoas morando juntas ( e não precisam ser da família), de manhã, à tarde e a noite (tipo Big Brother).
Os primeiros dias maravilha. Todos podem até passar muito bem, obrigado.
Após as primeiras semanas, começam os atritos. Um mes depois? Um ano? Um horror!
Os estudiosas afirmam: toda neurose começa na família, e por causa das relações familiares. Atritos, diz que me diz, fofocas. Muito, a "culpa é sua". Será que voce não enxerga? Porque voce faz sempre assim?.....
Então, voce pode estar se perguntando: Não existe felicidade em família?
Claro, que a família, algumas vezes nos proporciona felicidade e até um lêdo engano de segurança.
Mas, quanto nos custa esta família linda e maravilhosa de porta retrato ou de propaganda de margarina.?
Em primeiro lugar "mente", quem diz que ama vinte e quatro horas por dia! Algumas vezes, queremos aconchego, outras privacidade. Algumas vezes, pequenos gestos nos cativam, outras vezes mínimas coisas nos irritam, mas negamos porque é FEIO!
Nosso amor acolhe, mas também sufoca.
Nosso amor doa, mas também cobra.
Nosso amor é sempre meigo, doce e gentil, ou às vezes explode, se irrita e discute?
Voce se gosta todos os dias igual?
Voce acha todos os dias a sua "cara" agradável quando se olha no espelho?
Nunca amanheceu com o "pé esquerdo", sem nenhum motivo aparente?
Se em alguns momentos, somos um "universo de contradições", como esperar que o outros reajam de acordo com a nossa vontade ?
Viver é aprender no dia à dia CONVIVER!. Uma prova um tanto difícil, mas que nos proporciona também a chance de crescimento.
Olhe para o outro e perceba as diferenças.
Um é loiro, o outro moreno. Um tem olhos claros, o outro escuro. Um é baixo, o outro alto....
Com um olhar consciente, aumentamos a nossa perceptividade e diminuimos a nossa competitividade
Ah......se tivéssemos menos expectativas nas possíveis reações dos outros, também teríamos menos desilusões e mágoas.
Aprender a conviver para um bem ou melhor viver, é estar com os nossos "6 sentidos", voltados para o respeito às nossas diferenças.
Afinal, quantas vezes já não ouvimos a frase: Nada muda se voce não mudar? Então, experimente na próxima ameaça de iniciar aquelas velhas brigas e discussões, parar por instantes, respirar fundo e perguntar-se : Como posso fazer diferente desta vez?
Nenhum comentário:
Postar um comentário