"Não tente me desvendar...quando escrevo sou voce, sou aquela...sou várias. Posso te surpreender quando pareço óbvia e ser óbvia quando pareço estranha" SGiudice
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domingo, 29 de abril de 2012
SOMOS TODOS UM...
Outro dia, estava pensando no tempo que dispomos do nosso "dia" para ouvir alguém.
Costumo receber e.mails de leitores muitas vezes pedindo um conselho, uma opinião....uma luz.!
Quantos de nós, realmente não podemos ser num momento de aflição uma luz para alguém?
Não deixo ninguém sem resposta, mesmo que eu me encontre impossibilitada no momento, pelo menos respondo para que aguardem o meu retorno. É o mínimo de "respeito" que um leitor merece!
Depois mais calmamente, reflito e volto com uma mensagem, claro sempre dentro das minhas possibilidades, porque tenho consciência dos meus limites dentro deste mundo virtual.
Às vezes é tão simples, tão clara a situação, mas a pessoa diretamente envolvida, não consegue ver, não consegue enxergar.....
Há um tempo atrás uma leitora me retornou, dizendo que eu não imaginava o bem que tinha feito à ela, em um momento de muita angústia, e que eu havia sido uma das poucas pessoas que ela encontrou em sua vida, disposta a ouví-la e porisso me incluia em suas orações, pedindo à Deus que me protegesse.
Lembrei-me deste e.mail "de pronto", porque muito me sensibilizou!
Uma mulher, marcada por acontecimentos trágicos, tristes, de maus tratos e doenças, mas também de uma lucidez fora do comum.
Ela contava sua vida, de uma maneira tão clara e com um portugues tão impecável, que mais parecia um capítulo da vida de Louise Hay. Aliás, uma vida pontuada por acontecimentos muito semelhantes ao da escritora.
Parei diante da tela do computador entre perplexa e emocionada.
Meu Deus! O que tenho eu, na minha "santa ignorância" para dizer a esta mulher?
Uma lição de vida, de amor, e de absoluta certeza de sua responsabilidade diante dos fatos mais relevantes de sua história.
Não tinha nada a lhe falar, mas muito a lhe agradecer. Que maravilha poder aprender com um ser tão especial, que ainda diante de sua humildade, me pedia um conselho!!
Hare baba!
Sugeri apenas que ela escrevesse suas memórias, e que a sua história virasse um livro, porque a sua experiência de vida, poderia ajudar muitas pessoas.Não interessa a nossa profissão. Na vida interagimos e compartilhamos o tempo todo, e todos nós aprendemos e ensinamos uns com os outros.
Ninguém é mais do que ninguém. Somos todos um, na vontade de ser alguém para alguém em um momento especial, e esta leitora só buscava alguém que a ouvisse, porque decididamente diante de todo o seu conhecimento e maturidade, naquele momento ela só tinha a me acrescentar e a me ensinar.
Grato privilégio!...Por SGiudice
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