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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Triângulo Amoroso


Um encontro casual, uma aventura ou só mais uma transa?
Quantos casos já não vimos começarem exatamente assim?
O desenrolar é clássico!
Casados não deveriam manter romances clandestinos, mas isso acontece de montão...
Solteiros deveriam manter distância daqueles que carregam um anel de compromisso, mas esse pequeno detalhe é ignorado o tempo todo...
Em “tese” todo mundo sabe. Em tese né?


“A gente pensa que isso passa e vai...só transas. Faz de conta que não se ama mais, é transa e tanto faz”...Ritchie já cantou e os finais não são tão simples assim.
Não devo, não quero e nem vou entrar no mérito da questão. Quem sou eu para julgar? Qualquer lição de moral é dispensável nestes casos. 


Não podemos negar que temos o poder de escolha, mas de brinde somos obrigados a “pagar o preço”.
Normalmente o desejo de aventura de um homem casado não anda em paralelo aos de uma mulher, mesmo aquelas que no início demonstram topar tudo, sem compromisso.
A mulher quer os finais de semana, o cinema aos sábados à noite...a Ceia familiar de Natal, o passeio com os filhos e o cachorro aos domingos. Acordar junto, dormir junto, chegar junto e todas essas coisinhas que um homem casado só pode proporcionar a sua mulher. Aquela que já foi oficializada, sacramentada e até registrada em cartório.
Pois é...mulher nestes “moldes” ele já tem!


Não acredito que um homem também arrume uma amante à toa. Claro que eles também querem além do romance, afeto e muitos até se apaixonam de verdade. Mas o X da questão normalmente é que enquanto na cabeça da amante ser “a outra” pode ser uma situação provisória , na deles muitas vezes é definitiva.
Com o tempo elas vão se tornando decepcionadas, ansiosas e tristes. E eles? Vão bem obrigado!
Claro que cada caso é um caso, mas generalizando o previsível é este mesmo.
Estatisticamente não tenho os números, mas tenho “escuta profissional” e converter amantes em maridos não tem índices animadores (para as amantes, é claro)


A verdade é que é difícil lidar com aquilo que não temos poder, muito menos contrôle.
Quem sabe o melhor mesmo seria fugir ou nunca embarcar numa situação que já sabemos que lá na frente não teremos como lidar, muito menos resolver.
 ....por SGiudice

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